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22/08/2008 - 14h56

Direto da GC: temperatura sobe no novo "Call of Duty"

THÉO AZEVEDO
Enviado especial a Leipzig
"Call of Duty" está de volta à Segunda Guerra em "World at War" e o UOL esteve no estande da Activision, na Games Convention 2008, para assistir a uma demonstração do game diretamente das mãos do produtor executivo Daniel Suarez, que jogou o modo cooperativo online com outro membro da equipe de desenvolvimento da Treyarch, no Xbox 360.

Trata-se do primeiro título da série a oferecer modo cooperativo, que funciona com até quatro participantes na Xbox Live ou dois no mesmo videogame, com tela dividida. "World at War" não foge ao tradicional estilo cinematográfico da franquia best-seller, mas introduz, segundo Suarez, uma atmosfera mais intensa e brutal, na qual o nível de tensão e as emboscadas inimigas são permanentes.

A fase demonstrada chama-se Hard Landing e baseia-se na batalha por Peleliu, um dos confrontos mais sangrentos do Pacífico. É uma fase introdutória e ambientada durante a noite, com o pelotão andando calmamente por um rio em que a água alcança os joelhos. A paz, contudo dura até encontrarem um avião caído e, logo em seguida, uma porção de soldados japoneses à espreita. A partir daí, a ação rola solta, com tanques, confrontos em céu aberto, gritos desesperados de seus companheiros de pelotão, explosões etc.
Para dar novos ares à série, a Treyarch coloca um novo brinquedinho na mão do jogador: um lança-chamas. Suarez disse que a arma é capaz de queimar qualquer elemento do cenário e, pelo que vimos, é verdade: da neve, que derrete com o calor, até os inimigos, que correm e esperneiam até morrerem queimados, tudo pode ser carbonizado, incluindo vegetação e bunkers.

A inteligência artificial dos oponentes parece mais agressiva, engajada em táticas de floresta, ambiente que domina as missões de "World at War". Eles flanqueiam, fogem, se escondem, atiram granadas e dão um bocado de trabalho. Tudo muito bem reproduzido pela tecnologia gráfica de "Call of Duty 4", ainda em ótima forma.

Superada a emboscada na floresta, é hora de encarar os soldados japoneses em um edifício semi-destruído e depois avançar até encontrar um lança-mísseis para dar cabo dos tanques, e eliminar os inimigos postados em artilharias fixas. Não há tempo para descansar quando a todo instante aviões sobrevoam a sua cabeça, sendo que alguns caem, abatidos.

No modo cooperativo, quando o aliado de carne e osso é alvejado, o jogador tem alguns segundos para ressuscitá-lo. Caso o tempo acabe, então aquele que "morreu" precisa reiniciar a partir do checkpoint mais recente. Suarez explicou que o nível de dificuldade é dinâmico e se baseia na gamertag dos jogadores participantes.

Com essa atmosfera brutal, somada ao modo multiplayer com recompensas para as conquistas dos jogadores, sem falar no estilo consagrado de "Call of Duty", a Treyarch mostra que a Segunda Guerra Mundial ainda tem a oferecer sem cansar o jogador. Entretanto, com exceção de uma surpresa aqui e outra acolá, como o lança-chamas, quem já conhece a série sabe mais ou menos o que esperar.

"Call of Duty: World at War" chega em 2008 ao PC, PlayStation 3, Xbox 360, além de Wii, PlayStation 2 e Nintendo DS.

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